Através da nevoa, através dos meus olhos, vejo que sou cega. A alma não tem conhecimento do coração, não tem visão. Por meus ouvidos o vento sopra ensurdecedor os sons da minha mente.
O sol zomba de mim com sua luz. Ilumina as coisas que eu não posso suportar a ver. Tento esconder, mas a claridade demonstra meu sofrimento.
Mas a chuva cai empática, afogando meu clamor. O frio gelado me paraliza, portanto não posso pensar nas memórias de um coração tão perturbado assim. Consolar-me com as lágrimas do céu.
E se a chuva não pode acabar com meu sofrimento. Ela vai chorar comigo até o dia de amanhã.