sábado, 24 de setembro de 2011

O Líder.

Minhas palavras são roubadas; meus pensamentos copiados.
Subo as grandes escadas da vida. Paro às vezes para desfrutar minha biografia, para escutar os pássaros, para ouvi-los cantar. Logo o inverno vai virar primavera. E continuo sendo a doença, a virtude e o  grande exemplo do mundo.  E isso não vai parar. Vou padecer, tolerar e suportar a inabilidade de diversos cantos e direções.  Cometer um erro é fatal na minha vocação.  Julgado e aniquilado serei por meus comparsas. E um novo líder vai surgir e não serei eu. 

sábado, 3 de setembro de 2011

A esperança de um padecente.


Uma intuição, surgindo no fundo de meus ossos. As mesmas visões. Cada cicatriz representa a aversão desbotada de desconfiança. Absolutamente nenhuma certeza em si mesmo. O ódio penetra na mente do passado e distorce uma realidade. Culpar o tempo.
A doença mental se deforma. Enquanto que no transe ela se deixou sangrar. O ódio e a culpa são agora a intolerância do auto-infligido.
Sua vida é um presságio de tentativa de destruição.  Na premonição deixamos uma esperança amiga a ser encontrada. Isto será o suficiente para se manter estável.

sábado, 27 de agosto de 2011

A prisão da amizade.



Bloqueio-me nos cantos mais escuros. Cobrindo-me longe de seus olhos e ouvidos.  Gritando e me apegando a cada grito.  Esperando a chegada da anti-esperança.  Desejando a queima da essência de sua alma gelada. Eu vi um vislumbre de pesar em seus olhos, mas você continuava com esse seu rancor que matou o seu vigoroso e reluzente brilho. E só me restava tormento.

Com sua ignorância, você me deixou cair no pior dos infernos e me perder no mais perigoso labirinto. Sabia que estava lentamente me perdendo dia após dia. Consumi a mente a forçar-me a permanecer ao seu lado. Porque ainda sonho que poderia ser capaz de ajudar.  Mas eu consegui achar o impossível.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Um herói imortal.


A fundo de uma piscina adentra expande a profundidades incomensuráveis. Uma vela a tremer dentro da minha fraca compreensão . Criar um fechamento a uma distância intransponível. Aqueles redemoinhos, tornos e anseios correspondem representações do espelho da estabilidade da minha alma.
Tantos mortos, ganho tão pouco para o desbloqueio deste bloqueio.
A piscina de sangue em vista se expande a alturas intransitáveis. O grito de inúmeras vítimas afogadas no mergulho da insanidade humana.
Se você cair seu nome será gravado nas pedras das águas. Imortalidade na teologia filosófica, representatividade.
A danação encontrada dentro do vazio desolador de uma luta desesperada de encarceramento. 

terça-feira, 10 de maio de 2011

Coração de vidro.

Espalhados ao redor de meus pés, sonhos são quebrados. Tal como o vidro, brilhante e nítido. Tenha cuidado! Não ande descalço, ou você irá se machucar. Eu posso te ver, mas não te alcançar. Não quero sangrar mais pedaços de mim mesma. Fantasias acabadas. Um coração de vidro delicado.

domingo, 1 de maio de 2011

Nossa Parceria.

Partilhamos uma doce escravidão. Encarcerados um pelo outro. Apertados, vinculados, alegria, pura emoção.
Somos dois alquimistas, cujo segredo é o trabalho de transformar ódio em amor. O simples ato de mudar opiniões. O modo de radicalizar corações. 

Separando Mágoas.

Desamparado num mundo de cotoveladas. A doença secreta berrou. Os gritos ecoaram. As barragens corroeram. O espírito entristeceu. Os restos estragados. Um fantasma atormentado. Perverso estado de espírito. Estigmas em minha pele, mas não são boas, nunca são. Vou me divorciar dessa depressão, e vai ser hoje.  

sábado, 23 de abril de 2011

Chamas de Eros.

Ela estava sorrindo para eles, seu coração cheio de alegria inocente e seu orgulho por suas realizações.
Quando o fogo do ciúme se lançou a seus pés lentamente. Meticulosamente ela tentava apagar o ardor em seu coração. Acender a alegria e não manchar a beleza.
Ela pisa em sua essência furiosamente. Ferozmente determinada a não deixar esse sentimento ganhar. Mesmo com uma pequena voz nas chamas pedindo socorro, ela estava determinada a matar essa emoção.
As brasas permanecem quentes contra suas solas, lembrando a sua sensibilidade ao amor. 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Morte.

Fuga de uma realidade. Contínuo de um sonho. O fim da vida, ou assim parece.
Alma sem corpo. Parece sombrio. Apenas um subterfúgio. A perda do seu maior membro, seu corpo.
Não podemos fugir. Não podemos ultrapassar. Não podemos apenar dizer ‘não vou morrer’.
A morte é verdadeira. Colhe a todos, um por um. Todos nós vamos ceder um dia.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Incisão da escolha.

Nosso amor é uma faca de dois gumes brandidos pelo destino e admirado por todos os seres. Quando tomamos controle de nosso próprio acaso é quando a espada funciona para nós, cortando todos os sentimentos de depressão e tristeza, deixando-nos em um estado de êxtase exuberante.  Com essa espada com que sentimos uma sensação de segurança, invencível contra todos os que se opõe a nossos sentimentos de amor verdadeiro. Essa força invisível contra nós, esse amor é muito puro para estar errado.
Infelizmente o portador da espada é tão inconseqüente quanto próprio amor transformador.  Estamos destinados a ser assim, sobrecarregados pela presença da escolha.

domingo, 3 de abril de 2011

Atração destrutiva.

Refúgio das almas perdidas. Renascido das trevas de suas palavras volto consciente para minha casa. A verdade já não me assusta, só traz vida ao sangue que corre em minhas veias. De todas as maneiras que o sinistro tentou enganar-me... Confesso que naquele momento de pura manipulação sentimental, minha inteligência não foi suficiente. Havia algo perigoso, fútil e infantil em suas palavras. Fretar o inimigo, acariciar o diabo em uma sedução barata. Me deixar levar pela musica no ar, só fez perde-me em um mundo corrompido.

sábado, 26 de março de 2011

Aprendendo a Amar.

O amor não se encontra em fronteiras. Não existe para agradar. O amor depende de ligações, ele vem quando existe uma conexão. Ele pode ser de como você vê a vida e muitas coisas nela. Também pode ser uma parte de si mesmo em outro.
Somos humanos e sentimos necessidades de amar. Quando rejeitados, nos sentimos mais compromissados ao amor, aprendemos sobre ele. Quando você amou e caiu, você poderia ter permanecido no chão, mas preferiu não fazê-lo.
O amor não é uma palavra, nem uma mera emoção. É um teste e uma promessa, que ultrapassa até mesmo o tempo e a morte.  

domingo, 20 de março de 2011

Distorção do real.

Estamos todos em busca de algo para culpar, mas nenhum de nós tem todas as peças do enigma.
Estamos mudos uns para os outros. Sofremos sozinhos, implorando por redenção que não virá.
Somos todos inocentes, em nossas próprias mentes.­

domingo, 13 de março de 2011

Anéis da mente.

Colocar os sonhos em teste. Tenho que planejar e sonhar. Caindo em um buraco com o fundo retirado. Joguei fora meu futuro como joguei minhas fantasias.
Idade não significa nada para a sabedoria dos homens. Em nome de suas cicatrizes, cada uma representa um fracasso. O tempo será sua recompensa.
Diga que falo tolices, fale também que não vivi nada ainda, e que viverei muito para descobrir que estava enganado. Enganado está você, que só olha para si mesmo e não para o mundo. Egoísta.
Você pode mudar. Ser um preguiçoso com talento é pior do que ser alguém com talento algum. 

quarta-feira, 9 de março de 2011

O Ancião.

Despersonalização, a justificação do apático. A cor sem a concentração. Mundo preto e branco. Fuga de peça por peça.
Deslocando a noção do tempo por minutos e por horas. O escudo da realidade, o poder da invisibilidade. Alcançar nem mesmo por medo posso.
A memória, a cena presos em uma tela de ida. Enterrados nas estruturas da negação. Aprisionado a mim mesmo nesse corpo senil.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Conhecimento imaginativo.

Nós somos estranhos. Objetivos fogem-nos ainda. Testemunhamos a evolução de seu esplendor. E rejeitamos o irreal.
O desconhecido permanece em nossas origens. Queremos obter respostas olhando para o céu. Contar as estrelas e esperar um milagre. Mas tudo que conquistamos é o silêncio e teorias.
Pedimos para padres e freiras nos libertar dos nossos pensamentos mais impuros. O conhecimento sobre a Terra não foi desvendado. Pode haver verdades e grandes mentiras, mas uma coisa é certa. Não sabemos de nada.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Artilharia pesada.

Eu sou o pecado, você é a virtude. Minha outra metade inconcluída. Que eu não posso ficar sem. Eu sei que meu tempo é seu também.
Você tem a arma, eu tenho as balas. Não há tempo a perder. Purgatório de sentimentos, sou Deus para decidir se ele é bom ou se é ruim. O tempo passa e uma escolha terá que ser feita.
Faremos isto juntos. Seja meu amante e me acerte em cheio descarregando sua arma sobre mim. 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Pêndulo.

Felicidade. Tristeza. Felicidade. Tristeza.
É como um pêndulo, sempre balançando para trás e para frente. Nunca a abrandar, nunca parando. Cada hora do dia, cada minuto de cada hora. A vida é assim, há seus altos e baixos. 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O Ruído da Transformação.

Nós nos sentimos enganados. Amordaçados e presos desde o nascimento. Com malicia extrema estamos e cumprimentamos. Uma doença não tratada.
Nascidos em um mundo de contradições. Encontrar o conforto no apego. A aflição de um país sem escrúpulos. Um mundo de luta constante.
Nossos sonhos são como fadas, por mais que falemos que só é fantasia, acreditamos neles.
Se ninguém te dá atenção, faça essas pessoas ganharem uma audição. E o país se transforma. 

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Radical equação.

Deslizando suavemente até a periferia da minha mente, fluindo delicadamente, estranhamente crescendo. Florescimento de uma idéia perigosa. Drogado em uma angústia de diamante estou. Isolamento. Eu e a escuridão se fundiram e explodirão, silenciosamente. Substancialmente. Abastecendo o nascimento de novos horizontes. Puxando o material da verdade. Nadei inundando contra a tensão já crescida. Um conflito implacável de pólo a pólo.  Salvação ou danação. Só uma opção. 

domingo, 30 de janeiro de 2011

O Tempo de Novembro.

Através da nevoa, através dos meus olhos, vejo que sou cega. A alma não tem conhecimento do coração, não tem visão. Por meus ouvidos o vento sopra ensurdecedor os sons da minha mente.
O sol zomba de mim com sua luz. Ilumina as coisas que eu não posso suportar a ver. Tento esconder, mas a claridade demonstra meu sofrimento.
Mas a chuva cai empática, afogando meu clamor. O frio gelado me paraliza, portanto não posso pensar nas memórias de um coração tão perturbado assim. Consolar-me com as lágrimas do céu.
E se a chuva não pode acabar com meu sofrimento. Ela vai chorar comigo até o dia de amanhã.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Hedionda comunidade.


Nós somos corvos aleijados que não podem cantar. Somos sinos de igrejas que deixam de tocar. Somos irmãs dos esquecidos e irmãos dos perdidos. Somos a causa sem um patrocinador. A colher, sem o pote.
Somos mariposas de asas quebradas. Nós somos rainhas solitárias que não têm reis. Somos os filhos dos mortos e os pais das vítimas.  Estamos com a boca sem estômago, e a marreta sem o gongo.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Fragmentos.


Somos apenas fragmentos de um sistema. Vivemos em uma esfera rotativa. Fragmentos que se deslocam de um lado para o outro. Alguns para longe, outros para perto.
As pessoas se movem em direções opostas. Nunca ninguém terá o mesmo caminho, sua história será diferente. Planejar a destruição do outro, nunca foi agradável. E nunca será.
Algumas pessoas interagem umas com as outras. Caminhando em uma linha imaginária, traçada pela sociedade.
Ando desapercebida no meio desse mar de gente. Olhando ao meu redor, optei por observar. Algumas pessoas são extraordinárias, outras são tão miseráveis que se tornam solitárias. Mas essas pessoas estão recebendo o que merecem?
Alguns optam por caminhar sozinho nesse mundo material, outros gostam de companhia para afastar a solidão.   
Algumas pessoas são de pele clara e outras são mais escuras.
Algumas pessoas tem pele enrugada, outras são mais lisas.
Algumas tem longos cabelos, enquanto outras não tem nenhum.
Algumas pessoas tem olhos castanhos, verdes e azuis.
Somos como vidro quando se quebra. Fragmentos se formam, e nenhum é igual ao outro.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Reencetar.


A ironia é o frio das palavras falsas de verdadeiro significado. Traz conseqüências. Coisas que você não pode pegar de volta, reescrever ou queimar. Se lembrar de tudo que fez. De todas as chances que se esqueceu de tomar. De todas as emoções que esqueceu de sentir. Desde o início. Jogue essas lembranças fora. Recomece.
Detalhes na tela, falar com palavras que não posso expressar. Dizer mentiras, não faculto formá-las. Não coloque palavras em minha boca. Classificar-me para um lugar. Ser escolhido entre um turbilhão de pessoas. Existe só uma possibilidade. Recomeçar.
Não me atrevo olhar para trás. Viravam as costas para mim, porque eu esquecia que também existia. Viver e respirar por algum motivo indefinido, é o que faço agora. Eu costumava pensar que fui mapeada pelas pessoas ao meu redor. Meus olhos já me enganaram, agora não mais. Recomeçando.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Cafeína e nicotina.


Eles formam um par. E talvez uma banda de heavy metal. São opostos, mas não são diferentes. Cafeína e nicotina para sua baixa auto-estima. Fumaça em seus pensamentos, para poluir o ar que você respira. Tome fôlego, você é repugnante. A vida não é um exame de câncer para dizer o que você deve ou não fazer. Seus feitos devem ser criticados por você mesmo.
Cafeína e nicotina. Um discurso de apologias. Ninguém quer compartilhar o câncer, irei morrer sozinho. Vou acordar cada manhã com meu café, e fingir que é inverno. Então, meu coração angustiado permanecerá em luto até meu ultimo suspiro.
Cafeína. Rastejando na calada negra da noite, sonolento. Olhos vermelhos, sonhos caindo sobre eles. Essa bebida me dá coragem. Pular em um salto cego nos braços da morte.
Cafeína e nicotina, essa é a rotina. Cafeína, para deixar meu coração acelerado nada abaixo de 180. Nicotina, para pará-lo do zero.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Aspiração de um sonho.

Sonhando. Consertando o meu corpo. Sala de operações. Estou com medo, nervoso e petrificado. Luzes fortes pairando sobre meu corpo afetam minha alma. Acertar o que está danificado. Muitas pessoas querendo arrancar meu coração. A enfermeira irá fazer um bom trabalho, Deus queira que sim. O anestesiologista é meu amigo, vai cuidar de mim e se certificar que não sentirei mais nada. Quero me livrar desse coração. Por ela bate, por ela dói. Acordo. Era só um sonho. Ele continua doendo e ela continua existindo. Frustrante o modo de querer se livrar desse sentimento. 

Tão pequeno.

Somos tão pequenos se olharmos o universo ao nosso redor. Olhar para o próprio fascínio sobre qual nos rodeia. Olhar o tamanho dos planetas. Céus! É tão grande. As estrelas sumindo no horizonte ao amanhecer. Meus problemas são pequenos, eu sou secundária, como meus planos.
Ser pequeno é a armadilha do mundo, a magnitude nos abate feito cordeiros. Essa sou eu, pequenina, diminutiva, inaudível e imperceptível ser humano.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Ignorado.

Sou como o pó, ignorado pelo mesmo vento. Tentar para mim é uma obrigação. Conseguir é improvável. Sou invisível. Machucado estou. Passo na rua sem merecer os cuidados necessários. Me identifico com os fantasmas. Eles não existem para mim. Eu não existo para ela.  A mudança virá a caminho...espero.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Depressão.

Eu quebro e engulo todos os fragmentos de cada frasco de vidro do mundo. Ver você desse jeito é o mesmo que engolir ácido. Descasco cada camada de minha alma a fim de auferir luz. Receber sabedoria. E gerar uma cura. É muito ruim ver você se deteriorando e eu não poder fazer nada. 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Vida Alcoólica.

A vida não é uma bebida alcoólica. Mas também ela está bem longe de ser sóbria. A razão é apegada ao desespero. O prazer, a uma vida em ruínas nunca existiu. A maioria se embebeda, poucos se perguntam por quê. Alguns voam livres e não se afogam em suas aflições. Bêbado, você irá viver, sofrer e morrer como qualquer pessoa vivente nesse mundo padecente. A diferença é: Você morrerá intoxicado com as mágoas que leva no peito. 

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Máquina defeituosa.

Eu sou uma máquina que se recusa a cumprir qualquer lei humana. Falho majestosamente. Sem dormir, deito acordada a noite e nunca chego a um equilíbrio. Gravo e ilustro imagens em minha placa mãe. Não sei quem sou e nem do que sou constituído. Sinto cada célula minúscula de ódio elevando meus Kelvins. Sentimento cáustico. Trocas de olhares aumentam minha energia, me nutre. Nenhum cientista pode desvendar o que tenho. Até para mim é um mistério. Conforme você se aproxima, uma temperatura de zero absoluto chega ao meu corpo. Suando frio. A entropia (ou grau da desordem). Tento manter meu Joule interior. Improvável. Esse paradoxo que química e física continua me enchendo de pavor.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Espaçamento.

Você se aproxima e eu recuo a fim de gerar um efeito particular.Uso o espaço na vida cotidiana.Crio espaço.Distância. Isolamento. Uma prisão restrita somente a mim. Agradável.
Separo suas palavras e analiso cada idéia como uma analfabeta.
Amor, um termo assustador em meu dicionário. Eu sempre uso o espaço.
É a única coisa que sei.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Nunca vai acontecer.

As janelas da minha alma se fecharam quando a porta abriu. O vento sussurrou em meus ouvidos e bateu em minha inconsciência. Não posso parar de consumir você. Você é a droga que injeto constantemente em minhas artérias. Me domina, me deixa nas alturas. Posso ouvir seu batimento cardíaco. Imaginar o gosto de sua pele. Você me invadiu com suas armas, e com elas me volvi. È o melhor tipo de loucura. Quando você for embora, voltarei à consciência, e me dar conta que você é só um sonho inacessível. 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Túnel das escolhas.


 Ninguém mas se importa. A discórdia nasce entre os povos. Será que vamos aprender? Tivemos tempo suficiente. Nossa melhora foi escassa. A palavra do homem não é evolução. Mortes, fome, traição e dinheiro, esses são os nossos vocabulários. 
Para aqueles que nunca descansam,eu os reverencio. Sempre tentando fazer o melhor, ninguém os entende.  Stress é seu cotidiano.
Há sempre uma escolha, levantar a voz e tomar sua decisão ou ficar preso na sua prisão figurativa. 




domingo, 2 de janeiro de 2011

Abandone as Artimanhas.

Diferente da multidão normal, não precisei elaborar um plano de cola para a prova da vida. Ninguém quer aprender, só querem respostas. A trapaça te leva para frente durante um tempo, mas quando descoberta arruína sua vida.
Prefira se esforçar. É uma luta implacável, mas quando conseguimos sentimos que podemos fazer coisas que pensávamos que nunca conseguíramos. Experimentando o gosto do empenho, o desejaremos mais e mais. Vale tudo a pena no final.

Camuflagem.



Este mundo é um baile de máscaras. Retire-a e encare a verdade antes que  provoque sua queda. Os disfarces coloridos e alegres são os piores, pois eles chamam a atenção para nosso rosto e corpo, não para a nossa alma.
De nada adianta se parecer com um lustre se seu entendimento sobre si próprio é decadente. Ponha a mascara de lado. E mostre seu rosto.