sábado, 23 de abril de 2011

Chamas de Eros.

Ela estava sorrindo para eles, seu coração cheio de alegria inocente e seu orgulho por suas realizações.
Quando o fogo do ciúme se lançou a seus pés lentamente. Meticulosamente ela tentava apagar o ardor em seu coração. Acender a alegria e não manchar a beleza.
Ela pisa em sua essência furiosamente. Ferozmente determinada a não deixar esse sentimento ganhar. Mesmo com uma pequena voz nas chamas pedindo socorro, ela estava determinada a matar essa emoção.
As brasas permanecem quentes contra suas solas, lembrando a sua sensibilidade ao amor. 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Morte.

Fuga de uma realidade. Contínuo de um sonho. O fim da vida, ou assim parece.
Alma sem corpo. Parece sombrio. Apenas um subterfúgio. A perda do seu maior membro, seu corpo.
Não podemos fugir. Não podemos ultrapassar. Não podemos apenar dizer ‘não vou morrer’.
A morte é verdadeira. Colhe a todos, um por um. Todos nós vamos ceder um dia.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Incisão da escolha.

Nosso amor é uma faca de dois gumes brandidos pelo destino e admirado por todos os seres. Quando tomamos controle de nosso próprio acaso é quando a espada funciona para nós, cortando todos os sentimentos de depressão e tristeza, deixando-nos em um estado de êxtase exuberante.  Com essa espada com que sentimos uma sensação de segurança, invencível contra todos os que se opõe a nossos sentimentos de amor verdadeiro. Essa força invisível contra nós, esse amor é muito puro para estar errado.
Infelizmente o portador da espada é tão inconseqüente quanto próprio amor transformador.  Estamos destinados a ser assim, sobrecarregados pela presença da escolha.

domingo, 3 de abril de 2011

Atração destrutiva.

Refúgio das almas perdidas. Renascido das trevas de suas palavras volto consciente para minha casa. A verdade já não me assusta, só traz vida ao sangue que corre em minhas veias. De todas as maneiras que o sinistro tentou enganar-me... Confesso que naquele momento de pura manipulação sentimental, minha inteligência não foi suficiente. Havia algo perigoso, fútil e infantil em suas palavras. Fretar o inimigo, acariciar o diabo em uma sedução barata. Me deixar levar pela musica no ar, só fez perde-me em um mundo corrompido.